quinta-feira, 21 de julho de 2011

PONTO...


Por que o humano trabalha

Fernando Reinach - O Estado de S.Paulo
Muitos antropólogos acreditam que o homem começou a trabalhar há 12 mil anos, quando surgiu a agricultura. Antes, vivíamos em grupos nômades que obtinham seu alimento recolhendo vegetais e caçando animais. Esse modo de vida ainda é encontrado em algumas populações indígenas - é, na essência, o modo de vida de quase todos os animais.
Com o início da agricultura, o homem passou a colher sementes, plantá-las, esperar sua germinação e crescimento para depois usufruir do seu trabalho. Essa organização sistemática do esforço, com tarefas específicas e separação no tempo entre esforço e recompensa é o que muitos acreditam ser a essência do que chamamos de trabalho.
O que levou os humanos a mudar seu modo de vida? A agricultura moderna sugere que a causa foi o aumento de eficiência na produção de alimentos. Plantar e criar animais são hoje atividades que produzem muito mais alimento por unidade de terreno, com muito menos dispêndio de energia. Imaginamos que, uma vez descoberta a agricultura, ela foi adotada como incorporamos as máquinas a vapor, os computadores e outras tecnologias. Mas resultados recentes demonstram que o aumento de eficiência não foi o que levou o homem a adotar a agricultura e começar a trabalhar.
Samuel Bowles comparou a quantidade de calorias, na forma de alimentos, obtida por um indivíduo que pratica o recolhimento e a caça com a quantidade de calorias obtida por um indivíduo que pratica a agricultura. Para tanto, comparou as atividades de grupos indígenas que ainda praticam exclusivamente recolhimento e caça com grupos que praticam a atividade agrícola primitiva, sem tecnologias modernas (ferramentas, adubo, agrotóxicos e sementes selecionadas). Foi possível fazer um balanço da quantidade de energia gasta em cada uma das atividades e subtrair esse valor da quantidade de energia obtida, na forma de alimentos. Assim, foi possível calcular o "lucro" das duas formas de obter alimentos, em quilocalorias de alimentos por hora de trabalho.
A análise é complicada e envolve um número enorme de incertezas, pois é difícil saber como eram as duas atividades há 12 mil anos. Com dados de populações modernas e dados arqueológicos dos métodos de estocagem de alimentos e da abundância de alimentos no meio ambiente (maiores no passado), foi possível fazer um cálculo aproximado para 20 grupos humanos.
O resultado é surpreendente: tribos que praticavam recolhimento e caça obtinham mais alimento por hora que as populações que trabalhavam na agricultura. Os hiwi, na Venezuela, obtinham 1,6 mil kcal por hora de colheita e caça. Algumas populações na costa americana chegavam a obter 2,5 mil kcal por hora. Entre os agricultores primitivos, os do México tinham os melhores resultados, 1.050 kcal/h, seguidos pelos ache, do Paraguai, com 1 mil kcal/h.
Todas as outras populações que utilizavam a agricultura primitiva, em Bornéu (800 kcal/h), Filipinas (950 kcal/h) e Gâmbia (830 kcal/h), apresentam rendimento menor que o menos eficiente recolhedor/caçador da África, os hadza da Tanzânia (1,1 mil kcal/h).
Esse resultado sugere que a atividade agrícola primitiva era menos eficiente que a atividade de recolhimento e caça. Essa diferença fica ainda maior se levarmos em conta a menor diversidade de alimentos ingeridos pelos agricultores e os riscos envolvidos.
Mas, se isso é verdade, por que será que o homem mudou seu modo de vida e passou a trabalhar na terra?
A explicação é que a decisão não foi motivada pela maior eficiência, e sim por um problema de seleção natural. O que teria ocorrido é que os povos que não adotaram a agricultura não foram capazes de competir com os agricultores, que, apesar de obter menos alimento por hora de trabalho, passaram a usufruir de outras vantagens. O que Bowles propõe é que sociedades agrícolas podem abandonar a vida nômade, conseguem se organizar em cidades maiores, com um número maior de pessoas, o que permitiu a conquista de territórios maiores. Isso teria levado à extinção os colhedores/caçadores.
Se essa explicação for confirmada, nossos antepassados adotaram a agricultura não porque ela proporcionava uma melhora na qualidade de vida, mas porque nos permitia organizar sociedades poderosas. Começamos a trabalhar para dar vazão ao nosso instinto guerreiro imperialista. Trabalhamos para conquistar, uma noção que não é estranha para quem vive no mundo moderno.

CONTRA PONTO

Segundo essa pesquisa ainda em andamento, algo já pode ser detectado, ou seja: independente dessa pesquisa comprovar seus conceitos, está mais do que provado que a fórmula de convivência social, bem como as regras que regem essa convivência estão totalmente deturpadas e equivocadas, servindo muito a uma minoria que se beneficia com a obediência cega dos cidadãos tementes as punições das leis do Homem que são regidas pelas leis Divinas, a quem são atribuídos os “livros sagrados” em testamentos compostos por autores anônimos que afirmam ter sido escritos pelos apóstolos de Jesus.
O trabalho dos seres humanos que vivem em sociedade é uma forma atual de projeção dos antigos modos operacionais dos povos primitivos.
Sempre que o homem rompe com seus instintos naturais, quebra a harmonia entre as leis universais e altera comportamento da cadeia alimentar, assim todo o eco sistema sofre com as alterações que pelo tempo em que é praticado fica praticamente impossível solucionar.
Assim as demais formas de vida, buscam incansavelmente adaptar-se ao meio, alterado pelos humanos, daí podemos ver as catástrofes, as pragas que são documentadas desde o antigo Egito, por documentos que atestam a praga de gafanhotos nas plantações de trigo, um sintoma extremamente natural considerando que o tempo em que foi documentado o incidente fica muito próximo da mudança de comportamento da espécie humana que era coletora e caçadora e passou de forma drástica a plantar seu alimento e a viver em grupos sociais estabelecidos nas chamadas cidades e aldeias.
Comprovado ficou na pesquisa, que viver como nós é prejudicial à saúde e causa além do stress social problemas físicos.
A fórmula natural de caçar e coletar alimento ajuda a manter o peso, a controlar a forma física e o colesterol, bem como auxilia o conhecimento do funcionamento dos elementos da natureza o que servirá para as gerações futuras na prevenção de certas enfermidades.
A movimentação do corpo em oposição ao sedentarismo social é a resposta mais plausível para reequilibrar a natureza humana, embora seja praticamente impossível que o ser humano venha a ter um comportamento diferente ao que se encontra acomodado, e seja capaz de buscar o alimento e caçar a carne no dia a dia. Seria preciso um recomeço da humanidade, uma ressurreição, e assim devemos pelo menos tomar consciência dos porquês que nos fazem ser como somos e a origem desse mal, assim poderemos exorcizar os demônios que corroem e deturpam o comportamento humano. 
Fica aqui a pergunta, vale a pena ser civilizado ou a forma correta de ser é como os nativos?
Reflita e responda não a nós, mas a você mesmo e a sua consciência, responsável pela organização de seus conceitos e sistematização do seu comportamento em contrapartida aos seus instintos puramente naturais e que possivelmente lhe daria uma vida mais preenchida e equilibrada.

domingo, 13 de setembro de 2009

"Cabêlo bom X Cabêlo ruim"



As diferenças dos padrões de estética
Cabelos lisos são "bões" e os cabelos Crespos são "ruins"??



O que é belo para uns, é muito feio para outros


Homens de algumas tribos africanas jamais se casariam com mulheres feias, ou seja sem piercing na boca.

Mulheres Girafas
Tailândia


...E a cultura dos piercings e tatuagens?
Ponto...
Até pouco tempo se dizia que tatuágens era coisa de marginal, não se admitia pessoas tatuadas em empregos, etc.



Nossa revista encontrou na rede uma grande quantidade de sites e blogs com o nosso tema: Ponto e contra Ponto e todos com a mesma intenção, ou seja: uma discursão aberta e sem preconceitos sobre temas variados e polêmicos para abrir caminhos para o entendimento de nossa percepção de forma equilibrada e imparcial.
Veja esta discussão: Ponto e contra Ponto
Veja esta discussão: Ponto e contra Ponto

                        
                         TUDO ISSO E MUITO MAIS AQUI 
EM PONTO E CONTRA PONTO

sábado, 12 de setembro de 2009

SENSUALIDADE X PORNOGRAFIA

Nem toda nudez deve ser castigada.




Não é a nudez que é pornográfica, não é o sexo que é imoral, não é a sensualidade que deve ser combatida.
Tudo é a forma como se enxerga as coisas, aqui no Brasil tínhamos a Globolêza que nunca foi questionada em sua nudez que por sinal era uma unanimidade.

Mas agora de pouco tempo para cá, tudo é imoral e pode perverter, aonde vamos parar se essa corrente de falsa moralidade continuar avançando!? Vamos proibir a nudez de nossos índios, colocar Burcas nas nossas sambistas nos carnavais do Rio e por todo o país e vamos dar setenta chibatadas em quem usar calça comprida.




Tenho muito medo dos moralistas, pois por traz da grande maioria se esconde sempre um pervertido, um psicopata, um marginal de gravata.
Ainda sou a favor da liberdade plena de expressão, do poder da consciência humana, da educação consciente entre pais e filhos que podem de forma livre mostrar aos seus filhos abertamente isso é assim e isso é daquele jeito, sem preconceito sem discriminação, pois o que esta ocorrendo com outro nome é uma grande forma de discriminação das formas de expressões Artísticas sejam com a nudez em propaganda, sejam com as expressões de desenhos animados.
Por que não proíbem as musicas com refrões em duplo sentido: “to ficando atoladinha”, “tudo dentro”, “enfiado até o talo”, “na boquinha da garrafa” que nossas filhas cantam e dançam gesticulando “obscenamente como prostitutas experientes.
Será que são menos imorais que uma siluêta de um seio em uma BR. Ou um bonequinho maroto na porta de um motel – quem poderá determinar a idade do personagem, se de maior, ou menor para poder fazer aquela publicidade?!
Aonde nós vamos parar dessa forma tão ridiculamente preconceituosa e artificial?
Isso realmente vai resolver ou é mais uma estratégia de algumas pessoas para aparecer em tempos de eleição?
Não sei, não sei, não sei! Mas estarei sempre aqui para colocar sempre uma interrogação nessas atitudes de puritanismo retrogrado.



As mulheres precisam se vestir assim?

Entre muçulmanos, é discussão de mais de 1 400 anos


Calor de mais de 40 graus e o único alívio é entrar no mar vestida como a mulher ao lado, na praia da cidade egípcia de Alexandria.

O traje usado pelas muçulmanas tradicionais segue escala em três graus de rigor.

No grau um, é chamado de hijab. Consiste em alguma espécie de túnica que atenue as formas do corpo e no lenço na cabeça. O dois é o niqab. Como na foto, inclui o véu sobre o rosto, com uma abertura para os olhos.

Nos países mais ortodoxos, como a Arábia Saudita, o véu semiopaco encobre o rosto inteiro. A burca, uma peça única que vai da cabeça aos pés, usada no Afeganistão e adjacências, é o grau mais extremo. Encobrir as mulheres, prática evidentemente não exclusiva do Islã, é mandamento ditado pelo Corão.

Como em outros textos sagrados, a linguagem, datada de mais de 1 400 anos, dá margem a diferentes interpretações.

A "surata da modéstia" conclama as fiéis a "não revelar nenhuma parte de seu corpo exceto aquela que for necessária" quando diante de homens que não sejam parentes ou servos cujo desejo sexual tenha sido neutralizado, esta uma categoria em falta desde que os eunucos sumiram do mercado de trabalho.

Num mundo ideal, haveria espaço para que o imperativo religioso fosse suficientemente fluido, preservando-se a essência do Islã – a entrega a Deus, Indulgente e Misericordioso, não controlador de mechas de cabelo.

No mundo em que vivemos, nada é tão distante do ideal quanto o Sudão, onde a colunista Lubna Ahmed al-Hussein foi condenada a quarenta chibatadas por usar calças compridas (folgadas, com lenço na cabeça). Lubna resolveu desafiar a proibição fundamentalista, e a sentença final sai nesta terça-feira.

Deus esteja com ela.

Revista Veja,

Ponto

A Matéria - O Norte

Enquanto a sociedade discute o combate ao assédio sexual contra crianças, motéis de João Pessoa usam personagens infantis para divulgar seus serviços. Recentemente uma ação do Ministério Público proibiu o uso de imagens sensuais em outdoors espalhados pela cidade. A estratégia dos anunciantes mudou. De forma lúdica, personagens de meninos são utilizados para chamar a atenção dos clientes. Os bonequinhos com cara de “menino levado” dão aos adultos a sensação de diversão, por outro lado, as mensagens subliminares, aguçam a curiosidade de crianças e os pais precisam ficar em alerta.



No Trevo Motel, na BR-230, no Cristo, um personagem lúdico tornou-se a marca principal do estabelecimento. O bonequinho intitulado “Atrevido” é utilizado como marketing há mais de 8 anos. Luiz Carlos, proprietário do Trevo Motel, não acredita que a ilustração estimule o imaginário das crianças. “Não contém nenhuma informação erótica na mensagem. É apenas um bonequinho feliz”, afirmou.




A psicóloga Lenita Faissal ressaltou que a utilização de elementos infantis em propagandas pode oportunizar uma avalanche de perguntas sobre o produto como consequência do despertar da sua curiosidade. “Exatamente porque são mensagens subliminares que ficam retidas no seu imaginário sem que a criança ou mesmo o adulto tenha controle sobre ela”, garantiu. Lenita chama a atenção dos pais na hora de responder aos questionamentos dos filhos. “Os pais ou responsáveis que forem interpelados pelas crianças sobre o porque das expressões faciais ou dos slogans associados aos bonequinhos ’sapecas’, precisam explicar que ele (o bonequinho) é sorridente porque está feliz. E que aquele é um hotel diferente onde as pessoas passam poucas horas e que é exclusivo para os adultos”, alertou.

No Excalibur Motel, na estrada de Cabedelo, a figura de um menino com características de personagens de super herói faz a propaganda dos preços e pratos oferecidos pelo estabelecimento. A imagem está exposta nas margens da BR-230 através de um outdoor. A ilustração motivou uma Ong da capital, que atende à crianças, entrar com uma ação no Ministério Público pedindo a retirada imediata da propaganda. A autora da denúncia, que preferiu preservar sua identidade, pede que seja banida qualquer ligação de crianças com serviços que remetam à divulgação de ambientes sexuais. O proprietário do Excalibur Motel não foi encontrado para comentar o caso.

Fabiano Moura, juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, afirmou que tudo que não é conveniente à criança e ao adolescente merece atendimento imediato, porém, tem de esperar provocação formal do Ministério Público para julgar o caso. Soraya Escorel, promotora da Infância e Juventude da capital, confirmou estar ciente da situação e analisa processos para tomar as devidas providências.

O Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), editou há cerca de três anos, uma série de restrições às propagandas com enfoque infantil. A medida proibiu, inclusive, a utilização de animais “humanizados”, bonecos ou animações nas peças publicitárias para divulgação de bebidas alcóolicas.

Veja a Lei que foi aprovada pela Câmara. Clique aqui.

Fonte: Jornal O Norte


Contra Ponto

Opinião: Cabedelo Notícias

A Extravagância do Pudor e da Moralidade

Não consigo entender o que esta acontecendo em algumas mentes perturbadas de nosso tempo.
Se é o avanço e a quantidade de informações que os perturba, ou se é a precocidade dos jovens em querer saber cada vez mais e mais e os adultos não querem informar da forma correta e verdadeira, preferindo ainda os contos de fadas para retardar o conhecimento.

Por outro lado alguns parlamentares de ambos os sexos, movidos por uma moralidade contaminada de malícia e em muitos casos preconceituosos, se passam agora para “batalhar” contra a liberdade de expressão e ao que se pode chamar de arte publicitária.

Uma fotografia de um nú artístico não é e nunca será pornografia, sensualidade não é coisa feia, se for estaremos no fim de nossa razão.
Ao contrário de andarmos por aí tentando imprimir imoralidade em tudo o que se expõe, devemos é ser mais verdadeiros na educação de nossos filhos pois mesmo que nós não deixemos, eles buscam as informações que querem, quando querem e da forma que acham correto para eles aprenderem.

Sem tirar a verdadeira importancia do combate a pedofilia e do abuso sexual de adultos contra menores, não devemos genaralizar.
Bitoca de pai branco (estrangeiro) em filha morena vira pedofilia, imagem de out door sensual vira pornografia (mesmo a imagem estando praticamente em contraste totalmente escuro, com muitas sombras), personagem de desenho animado de campanha publicitária de motel vira mensagens subliminares de pedofilia e pornografia infantil.

É uma verdadeira caça as bruxas, um retorno a época da inquisição, em que alguns falsos moralistas e outros bem intencionados promovem de uma forma indiscriminada, e os oportunistas de plantão para fazer média com a população que se deixa influenciar pelas notícias e pela carência de ação política sensata e verdadeira aplaude a cada vez que uma pessoa é presa por atentado ao pudor, mesmo que não existam provas, em que muitas vezes pode até ser vingança de uma pessoa contra outra, só para prejudicar a pessoa.

O Cuidado que as autoridades devem ter é com os desmandos que essa corrida ao moralismo pode nos levar, por que depois que um inocente é linchado e morto, ou na menor das hipóteses preso e difamado, nada vai trazer a sua reputação de volta, nada vai fazer com que ele receba a sua tranqüilidade e a sua paz de espírito.

Acusar e apontar erros é muito fácil para quem se encontra em posição privilegiada e em busca de votos e apoio político, é só escolher o alvo, mas criar uma consciência de educação e conscientização, de que tudo no mundo existe, inclusive o certo e o errado, é muito mais caro e difícil.

Os verdadeiros exemplos do mal e do que não devemos fazer vem justamente de quem deveria ser exemplo que são os líderes religiosos de quase todas as religiões, e os políticos em sua grande maioria, e se formos olhar os nossos, então sai de baixo, são poucos os que se salvam.

***

Ponto...

Professora troca alunos pelos refletores dos palcos
Da sala de aulas para os palcos


O Vídeo que causou a polêmica nacional.

Vídeo com a reportagem no Geraldo Brasil


Vídeo de lançamento como bailarina no Troco

Desempregada, professora do ´Todo Enfiado` avalia propostas artísticas

Ex-dançarina, Jaqueline estuda agora propostas artísticas e afirma que aceitaria posar nua. “Profissionalmente, por causa da parte financeira.

Mas seria uma sessão de fotos não vulgares”, contou.Apesar da mistura de cerveja com whisky, Jaqueline diz lembrar-se de tudo o que aconteceu na madrugada do dia 6 de junho em uma casa de pagode de Salvador, durante ensaio da banda “O Troco”. “Bebi, passei da conta”, afirmou.

O vídeo, divulgado na internet sem que ela soubesse, teve mais de 100 mil acessos em três meses.Quando soube da divulgação, a baiana chorou. “Me ligaram no horário de almoço do meu trabalho. Minha reação foi de espanto, fiquei muito preocupada em perder meu emprego e minha independência financeira”, disse. Dois dias depois, Jaqueline foi demitida da escola onde dava aulas para crianças. “Estou na casa de amigos e parentes.

Cada dia durmo em um lugar”, disse com exclusividade ao eBand.Depois de perder o emprego, Jaqueline viajou esperando ser esquecida. Mas no final de junho, o vídeo foi parar em uma emissora de televisão local. “Foi um choro só”, disse. “Minha imagem está aí para todo o Brasil, achei isso um absurdo, a vida particular não pode ser invadida desse jeito.

Apareci na televisão para ter um direito de resposta e para as pessoas saberem quem eu sou”.Para o bairro onde morava, ela promete não voltar mais. “A reação dos vizinhos foi muito desagradável. Todo ser humano é capaz de cometer um erro”. Mas ninguém perdoa. Jaqueline quebrou o chip do seu celular para não receber mais insultos por telefone.

“Devido a toda situação que se formou, minha vida ficou muito exposta, me sinto prisioneira, não posso retomar minha vida, me divertir”.

Segunda vez Dois dias antes de ir ao pagode de Salvador, Jaqueline tinha participado do show da mesma banda. Ela subiu no palco para dançar o “Todo Enfiado”, mas a amiga não a deixou dançar muito. "Foi a segunda e última vez", afirmou.

Antes de ser professora, Jaqueline era dançarina profissional de uma banda de forró. Ela parou o trabalho no final de 2008 para se dedicar às aulas na escola.

“A dança tenho como hobbie, minha profissão é professora, por isso optei pela pedagogia”, afirmou. “Ela estava em um dia de folga, de lazer. Quem sou eu para julgá-la? O relacionamento continua”, disse Welington Gonzaga, 29, namorado de infância de Jaqueline.

O namoro de dois anos na adolescência só foi retomado no carnaval de 2009. “Um dia vou achar positivo o que aconteceu, porque estão aparecendo várias propostas inclusive para atuar na área artística”, contou Jaqueline.

Contra Ponto...

Professora X Dançarina

Imaginem se essa professorinha “despreparada” para as “armadilhas” do destino fosse Paraibana, o que aconteceria com ela!!!


Se com a imagem de um Out Door de faz tanto estardalhaço o que fariam os Senhores(as) de nossa sociedade tão cheia de pudores!?


Uma professora que visivelmente tem uma cabeça pequena e é altamente influenciada pela opinião pública entra em parafuso mental quando vê a carga que a população, que como ela foi pega despreparada para uma cena absurda em que um Vocalista, aproveitando-se de uma musica de letra fácil e vulgar, invade as partes íntimas da garota que por mais embriagada e permissiva que estivesse, não deveria ser manipulada daquela forma por um profissional da musica.


O que me choca não é o ponto em que a moça se deixa levar pela musica e o clima da festa, pois, isso acontece em bailes funk, em que se transa entre milhares de pessoas e é normal, para o ambiente e o clima do momento. O que choca é saber que o Profissional que executou o gesto, dito obsceno, sabia de todas as complicações possíveis, inclusive de que centenas de pessoas estavam filmando de todas as formas.


O fato de ter a aprovação das jovens, como ele mesmo diz, não lhe dá o direito de executar uma atitude visivelmente ousada e comprometedora.
É como de uma jovem falasse para ele que : “pode abusar de mim” e assim com a permissão, ele, independente de critérios de ética profissional e de respeito ao próximo, fosse obrigado a “abusar” de todas as formas.


O mínimo que ele deveria fazer e fez, é dar a ela um lugar em sua banda para que assim ela, que disse: “Sou professora, não sou Carla Perez, não sou Sheila Melo, não sou Sheila Carvalho, sou pedagoga”...
...”Não sabia o que estava fazendo, eu (pra falar a verdade), tinha tomado dois litros de wisque e mais algumas cervejas, estava totalmente fora de mim”...


Mas o pior não é a confusão mental em que ela, a professora, ficou perante a opinião pública e sua demissão da escola e sim a hipocrisia das pessoas que atiraram pedras na jovem e agora estão aplaudindo, pela notoriedade e a virada que deu em sua vida, de forma forçada pelas circunstancias, mas passou de uma professora mal paga, para passar a ser “estrela” de muitos programas de TV em rêde nacional e ganhar tanto dinheiro que não ganharia nunca como profissional do ensino, que deveria ser muito bem remunerado, para se poder valorizar a nossa cultura e a educação de nossas crianças, que se perdem todos os dias nas ruas para outras práticas. Assim é muito melhor deixarmos de hipocrisia e fazermos leis que aumentem as verbas e promovam a nossa educação e a nossa cultura, que nos dê condições de conviver com todas as diferenças culturais, sem que possamos nos contaminar e nos perverter com um simples lance de peito em um out door na estrada, ou um personagem de desenho animado maroto na porta de motel, ou será que se for na porta de um HOTEL PODE!??