CURIOSIDADES



As diferenças dos padrões de estética
Cabelos lisos são "bões" e os cabelos Crespos são "ruins"??



O que é belo para uns, é muito feio para outros


Homens de algumas tribos africanas jamais se casariam com mulheres feias, ou seja sem piercing na boca.


Ponto...

“Costume de casa vai a praça”

Há séculos que se diz que cabelo crespo é cabelo ruim, é quase uma unanimidade ter essa opinião, e isso, ao longo dos tempos vem incutindo no inconsciente coletivo um preconceito discriminativo em todas as pessoas de todas as etnias.

É comum garotas e mesmo as mulheres aplicarem aos cabelos as famosas “chapinhas” para que os cabelos fiquem como roupas engomadas, muito bem passadas, lisas, impecavelmente lisas.

Tudo isso para não serem taxadas de “cabelo pixaim”, “cabelo ruim” “cabelo de negro”.

Ledo engano social, pura ignorância incutida com o tempo pelos senhores de escravos no brasil e em outras partes do mundo, para diferenciar os “senhores” dos “escravos”.

Assim com essa diferença seria bem mais fácil apontar os afro-descendentes como uma raça inferior e dizer que os brancos são superiores em tudo.

Contra Ponto...

Na realidade, cabelo ruim é qualquer tipo de cabelo mal cuidado, sem jeito, quebrado, queimado de sol, sejam eles de um branco, um índio, um chinês, japonês, ou um Afro-descendente.

É muito fácil criar rótulos discriminatórios sem nenhum critério verdadeiro, baseado apenas na chacota, na mangação, assim como nas escolas e universidades se faz com a prática do bullying (ofensas gratuitas de apelidos e agressões de todas as formas), mas isso é um crime contra a pessoa humana e deve ser combatido na sua raiz, na origem, ou seja: entendendo como surgiu e como se propagou e anulando o pensamento contaminado de que cabelo ruim é cabelo de pessoas de cor.

Vivemos em uma sociedade plural, multi étnica, em que devemos respeitar as diferenças culturais e os usos e costumes de cada segmento social para que não tenhamos que aceitar os grupos minoritários que agridem Negros, Índios, Hispânicos e Orientais tudo pela supremacia da “Raça Ariana” que eles supõem ser superior – e a ciência já provou de forma incontestável que é um engano milenar, pois segundo o mapeamento do DNA somos todos de uma só origem e ela é Africana, onde já encontraram fóseis com mais de cinco milhões de anos de hominideos.
Todos os povos do planeta têm origem no velho continente africano, por tanto não cabe mais essa idiotice de Raça Superior Ariana, é apenas mais uma entre tantas e nem é superior em nada, muito pelo contrário é uma espécie frágil em muitos sentidos, inclusive na resistência física, que para os Homens é o que importa.




O que é a Beleza, existe isso de padrão estético de beleza ou tudo é uma questão cultural, habitual?

O que é belo para nós, é belo para outros povos, em outras partes do planeta?
O respeito a diversidade realmente é compreendido e respeitado pela maioria das pessoas?

Mulheres Girafas
Tailândia


Mulheres - Girafa, Padong Hill Tribe , Tailandia.

Carregam oito kilos no pescoço, fora as argolas nas pernas.

É espantoso como as adversidades culturais existentes podem ser tão impactantes. Vê-se o exemplo das “mulheres-girafa” da tribo Paduang na Tailândia.


Elas se submetem a um hábito de usar argolas no pescoço desde os cinco anos de idade, com o intuito de alongá-lo até atingir o tamanho de 30 a 40 cm. Na verdade, segundo estudiosos, “não é o pescoço que cresce, mas os ombros que descem – a clavícula vai cedendo com o peso dos aros.” Dessa maneira, quatro vértebras torácicas passam a integrar a estrutura do pescoço.
Essa tradição é tão natural para elas quanto usar aliança, para nós. Elas explicam: “uso todos estes aros, assim como minha mãe, minha avó e minha bisavó usavam, simplesmente para ficar mais bonita”.
...E a cultura dos piercings e tatuagens?
Ponto...
Até pouco tempo se dizia que tatuágens era coisa de marginal, não se admitia pessoas tatuadas em empregos, etc.

Embora as tatuágens e os piercings tenham uma orígem milenar em algumas tribos, servindo para contar a história de um guerreiro, ou curandeiro, e até dos caciques das tribos (no caso de algumas tribos da Polinésia), as tatuagens foram alvo de muitos preconceitos por parte das autoridades de muitas partes do mundo dito civilizado, e motivos de perseguições e até prisões como se fosem marginais apenas pelo fato de ter uma tatuágem no corpo.

Contra Ponto...

A bem pouco tempo no entanto, foi aprovada uma lei contra a discriminação de quem possui tatuagens, passando a serem respeitadas como usos e costumes comuns.

A questão estética de quem gosta de tatuágens e o gosto, são particularidades que só dizem respeito a quem as usa e curte, aos outros cabe simplemente respeitar, gostando ou não, ninguem tem o direito de discriminar, ou perseguir seja lá como fôr.

Além das Tatuágens e dos Piercings exite uma pessoa humana que pode e tem o direito de ter a cultura que quiser, vestir o que quiser, comer o que quiser, etc.

Ninguem passa a ser menos respeitada e/ou menos consciente de seus direitos e deveres por gostar dessas práticas, é como a diversidade das religiões, nem todo Mulçumano é terrorista, nem todo Ateu tem práticas demoníacas ou é ignorante, muito pelo contrário, o verdadeiro Ateu o é por força de seu conhecimento, estudos profundos, consciencia analítica e senso crítico extremamente apurado, crêr em Deus é uma questão puramente de fé e não é algo que se tenha de ter como sendo obrigatório para todos os seres humanos.



Até mesmo pelo fato de que acreditando, ou não, em um ser superior, criador de todas as coisas, isso para o Deus todo poderoso é indiferente, pois Ele estará sempre acima desses questionamentos mundanos e superficiais.






Nossa revista encontrou na rede uma grande quantidade de sites e blogs com o nosso tema: Ponto e contra Ponto e todos com a mesma intenção, ou seja: uma discursão aberta e sem preconceitos sobre temas variados e polêmicos para abrir caminhos para o entendimento de nossa percepção de forma equilibrada e imparcial.
Veja esta discussão: Ponto e contra Ponto
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