sábado, 12 de setembro de 2009

SENSUALIDADE X PORNOGRAFIA

Nem toda nudez deve ser castigada.




Não é a nudez que é pornográfica, não é o sexo que é imoral, não é a sensualidade que deve ser combatida.
Tudo é a forma como se enxerga as coisas, aqui no Brasil tínhamos a Globolêza que nunca foi questionada em sua nudez que por sinal era uma unanimidade.

Mas agora de pouco tempo para cá, tudo é imoral e pode perverter, aonde vamos parar se essa corrente de falsa moralidade continuar avançando!? Vamos proibir a nudez de nossos índios, colocar Burcas nas nossas sambistas nos carnavais do Rio e por todo o país e vamos dar setenta chibatadas em quem usar calça comprida.




Tenho muito medo dos moralistas, pois por traz da grande maioria se esconde sempre um pervertido, um psicopata, um marginal de gravata.
Ainda sou a favor da liberdade plena de expressão, do poder da consciência humana, da educação consciente entre pais e filhos que podem de forma livre mostrar aos seus filhos abertamente isso é assim e isso é daquele jeito, sem preconceito sem discriminação, pois o que esta ocorrendo com outro nome é uma grande forma de discriminação das formas de expressões Artísticas sejam com a nudez em propaganda, sejam com as expressões de desenhos animados.
Por que não proíbem as musicas com refrões em duplo sentido: “to ficando atoladinha”, “tudo dentro”, “enfiado até o talo”, “na boquinha da garrafa” que nossas filhas cantam e dançam gesticulando “obscenamente como prostitutas experientes.
Será que são menos imorais que uma siluêta de um seio em uma BR. Ou um bonequinho maroto na porta de um motel – quem poderá determinar a idade do personagem, se de maior, ou menor para poder fazer aquela publicidade?!
Aonde nós vamos parar dessa forma tão ridiculamente preconceituosa e artificial?
Isso realmente vai resolver ou é mais uma estratégia de algumas pessoas para aparecer em tempos de eleição?
Não sei, não sei, não sei! Mas estarei sempre aqui para colocar sempre uma interrogação nessas atitudes de puritanismo retrogrado.



As mulheres precisam se vestir assim?

Entre muçulmanos, é discussão de mais de 1 400 anos


Calor de mais de 40 graus e o único alívio é entrar no mar vestida como a mulher ao lado, na praia da cidade egípcia de Alexandria.

O traje usado pelas muçulmanas tradicionais segue escala em três graus de rigor.

No grau um, é chamado de hijab. Consiste em alguma espécie de túnica que atenue as formas do corpo e no lenço na cabeça. O dois é o niqab. Como na foto, inclui o véu sobre o rosto, com uma abertura para os olhos.

Nos países mais ortodoxos, como a Arábia Saudita, o véu semiopaco encobre o rosto inteiro. A burca, uma peça única que vai da cabeça aos pés, usada no Afeganistão e adjacências, é o grau mais extremo. Encobrir as mulheres, prática evidentemente não exclusiva do Islã, é mandamento ditado pelo Corão.

Como em outros textos sagrados, a linguagem, datada de mais de 1 400 anos, dá margem a diferentes interpretações.

A "surata da modéstia" conclama as fiéis a "não revelar nenhuma parte de seu corpo exceto aquela que for necessária" quando diante de homens que não sejam parentes ou servos cujo desejo sexual tenha sido neutralizado, esta uma categoria em falta desde que os eunucos sumiram do mercado de trabalho.

Num mundo ideal, haveria espaço para que o imperativo religioso fosse suficientemente fluido, preservando-se a essência do Islã – a entrega a Deus, Indulgente e Misericordioso, não controlador de mechas de cabelo.

No mundo em que vivemos, nada é tão distante do ideal quanto o Sudão, onde a colunista Lubna Ahmed al-Hussein foi condenada a quarenta chibatadas por usar calças compridas (folgadas, com lenço na cabeça). Lubna resolveu desafiar a proibição fundamentalista, e a sentença final sai nesta terça-feira.

Deus esteja com ela.

Revista Veja,

Ponto

A Matéria - O Norte

Enquanto a sociedade discute o combate ao assédio sexual contra crianças, motéis de João Pessoa usam personagens infantis para divulgar seus serviços. Recentemente uma ação do Ministério Público proibiu o uso de imagens sensuais em outdoors espalhados pela cidade. A estratégia dos anunciantes mudou. De forma lúdica, personagens de meninos são utilizados para chamar a atenção dos clientes. Os bonequinhos com cara de “menino levado” dão aos adultos a sensação de diversão, por outro lado, as mensagens subliminares, aguçam a curiosidade de crianças e os pais precisam ficar em alerta.



No Trevo Motel, na BR-230, no Cristo, um personagem lúdico tornou-se a marca principal do estabelecimento. O bonequinho intitulado “Atrevido” é utilizado como marketing há mais de 8 anos. Luiz Carlos, proprietário do Trevo Motel, não acredita que a ilustração estimule o imaginário das crianças. “Não contém nenhuma informação erótica na mensagem. É apenas um bonequinho feliz”, afirmou.




A psicóloga Lenita Faissal ressaltou que a utilização de elementos infantis em propagandas pode oportunizar uma avalanche de perguntas sobre o produto como consequência do despertar da sua curiosidade. “Exatamente porque são mensagens subliminares que ficam retidas no seu imaginário sem que a criança ou mesmo o adulto tenha controle sobre ela”, garantiu. Lenita chama a atenção dos pais na hora de responder aos questionamentos dos filhos. “Os pais ou responsáveis que forem interpelados pelas crianças sobre o porque das expressões faciais ou dos slogans associados aos bonequinhos ’sapecas’, precisam explicar que ele (o bonequinho) é sorridente porque está feliz. E que aquele é um hotel diferente onde as pessoas passam poucas horas e que é exclusivo para os adultos”, alertou.

No Excalibur Motel, na estrada de Cabedelo, a figura de um menino com características de personagens de super herói faz a propaganda dos preços e pratos oferecidos pelo estabelecimento. A imagem está exposta nas margens da BR-230 através de um outdoor. A ilustração motivou uma Ong da capital, que atende à crianças, entrar com uma ação no Ministério Público pedindo a retirada imediata da propaganda. A autora da denúncia, que preferiu preservar sua identidade, pede que seja banida qualquer ligação de crianças com serviços que remetam à divulgação de ambientes sexuais. O proprietário do Excalibur Motel não foi encontrado para comentar o caso.

Fabiano Moura, juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, afirmou que tudo que não é conveniente à criança e ao adolescente merece atendimento imediato, porém, tem de esperar provocação formal do Ministério Público para julgar o caso. Soraya Escorel, promotora da Infância e Juventude da capital, confirmou estar ciente da situação e analisa processos para tomar as devidas providências.

O Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), editou há cerca de três anos, uma série de restrições às propagandas com enfoque infantil. A medida proibiu, inclusive, a utilização de animais “humanizados”, bonecos ou animações nas peças publicitárias para divulgação de bebidas alcóolicas.

Veja a Lei que foi aprovada pela Câmara. Clique aqui.

Fonte: Jornal O Norte


Contra Ponto

Opinião: Cabedelo Notícias

A Extravagância do Pudor e da Moralidade

Não consigo entender o que esta acontecendo em algumas mentes perturbadas de nosso tempo.
Se é o avanço e a quantidade de informações que os perturba, ou se é a precocidade dos jovens em querer saber cada vez mais e mais e os adultos não querem informar da forma correta e verdadeira, preferindo ainda os contos de fadas para retardar o conhecimento.

Por outro lado alguns parlamentares de ambos os sexos, movidos por uma moralidade contaminada de malícia e em muitos casos preconceituosos, se passam agora para “batalhar” contra a liberdade de expressão e ao que se pode chamar de arte publicitária.

Uma fotografia de um nú artístico não é e nunca será pornografia, sensualidade não é coisa feia, se for estaremos no fim de nossa razão.
Ao contrário de andarmos por aí tentando imprimir imoralidade em tudo o que se expõe, devemos é ser mais verdadeiros na educação de nossos filhos pois mesmo que nós não deixemos, eles buscam as informações que querem, quando querem e da forma que acham correto para eles aprenderem.

Sem tirar a verdadeira importancia do combate a pedofilia e do abuso sexual de adultos contra menores, não devemos genaralizar.
Bitoca de pai branco (estrangeiro) em filha morena vira pedofilia, imagem de out door sensual vira pornografia (mesmo a imagem estando praticamente em contraste totalmente escuro, com muitas sombras), personagem de desenho animado de campanha publicitária de motel vira mensagens subliminares de pedofilia e pornografia infantil.

É uma verdadeira caça as bruxas, um retorno a época da inquisição, em que alguns falsos moralistas e outros bem intencionados promovem de uma forma indiscriminada, e os oportunistas de plantão para fazer média com a população que se deixa influenciar pelas notícias e pela carência de ação política sensata e verdadeira aplaude a cada vez que uma pessoa é presa por atentado ao pudor, mesmo que não existam provas, em que muitas vezes pode até ser vingança de uma pessoa contra outra, só para prejudicar a pessoa.

O Cuidado que as autoridades devem ter é com os desmandos que essa corrida ao moralismo pode nos levar, por que depois que um inocente é linchado e morto, ou na menor das hipóteses preso e difamado, nada vai trazer a sua reputação de volta, nada vai fazer com que ele receba a sua tranqüilidade e a sua paz de espírito.

Acusar e apontar erros é muito fácil para quem se encontra em posição privilegiada e em busca de votos e apoio político, é só escolher o alvo, mas criar uma consciência de educação e conscientização, de que tudo no mundo existe, inclusive o certo e o errado, é muito mais caro e difícil.

Os verdadeiros exemplos do mal e do que não devemos fazer vem justamente de quem deveria ser exemplo que são os líderes religiosos de quase todas as religiões, e os políticos em sua grande maioria, e se formos olhar os nossos, então sai de baixo, são poucos os que se salvam.

***

Ponto...

Professora troca alunos pelos refletores dos palcos
Da sala de aulas para os palcos


O Vídeo que causou a polêmica nacional.

Vídeo com a reportagem no Geraldo Brasil


Vídeo de lançamento como bailarina no Troco

Desempregada, professora do ´Todo Enfiado` avalia propostas artísticas

Ex-dançarina, Jaqueline estuda agora propostas artísticas e afirma que aceitaria posar nua. “Profissionalmente, por causa da parte financeira.

Mas seria uma sessão de fotos não vulgares”, contou.Apesar da mistura de cerveja com whisky, Jaqueline diz lembrar-se de tudo o que aconteceu na madrugada do dia 6 de junho em uma casa de pagode de Salvador, durante ensaio da banda “O Troco”. “Bebi, passei da conta”, afirmou.

O vídeo, divulgado na internet sem que ela soubesse, teve mais de 100 mil acessos em três meses.Quando soube da divulgação, a baiana chorou. “Me ligaram no horário de almoço do meu trabalho. Minha reação foi de espanto, fiquei muito preocupada em perder meu emprego e minha independência financeira”, disse. Dois dias depois, Jaqueline foi demitida da escola onde dava aulas para crianças. “Estou na casa de amigos e parentes.

Cada dia durmo em um lugar”, disse com exclusividade ao eBand.Depois de perder o emprego, Jaqueline viajou esperando ser esquecida. Mas no final de junho, o vídeo foi parar em uma emissora de televisão local. “Foi um choro só”, disse. “Minha imagem está aí para todo o Brasil, achei isso um absurdo, a vida particular não pode ser invadida desse jeito.

Apareci na televisão para ter um direito de resposta e para as pessoas saberem quem eu sou”.Para o bairro onde morava, ela promete não voltar mais. “A reação dos vizinhos foi muito desagradável. Todo ser humano é capaz de cometer um erro”. Mas ninguém perdoa. Jaqueline quebrou o chip do seu celular para não receber mais insultos por telefone.

“Devido a toda situação que se formou, minha vida ficou muito exposta, me sinto prisioneira, não posso retomar minha vida, me divertir”.

Segunda vez Dois dias antes de ir ao pagode de Salvador, Jaqueline tinha participado do show da mesma banda. Ela subiu no palco para dançar o “Todo Enfiado”, mas a amiga não a deixou dançar muito. "Foi a segunda e última vez", afirmou.

Antes de ser professora, Jaqueline era dançarina profissional de uma banda de forró. Ela parou o trabalho no final de 2008 para se dedicar às aulas na escola.

“A dança tenho como hobbie, minha profissão é professora, por isso optei pela pedagogia”, afirmou. “Ela estava em um dia de folga, de lazer. Quem sou eu para julgá-la? O relacionamento continua”, disse Welington Gonzaga, 29, namorado de infância de Jaqueline.

O namoro de dois anos na adolescência só foi retomado no carnaval de 2009. “Um dia vou achar positivo o que aconteceu, porque estão aparecendo várias propostas inclusive para atuar na área artística”, contou Jaqueline.

Contra Ponto...

Professora X Dançarina

Imaginem se essa professorinha “despreparada” para as “armadilhas” do destino fosse Paraibana, o que aconteceria com ela!!!


Se com a imagem de um Out Door de faz tanto estardalhaço o que fariam os Senhores(as) de nossa sociedade tão cheia de pudores!?


Uma professora que visivelmente tem uma cabeça pequena e é altamente influenciada pela opinião pública entra em parafuso mental quando vê a carga que a população, que como ela foi pega despreparada para uma cena absurda em que um Vocalista, aproveitando-se de uma musica de letra fácil e vulgar, invade as partes íntimas da garota que por mais embriagada e permissiva que estivesse, não deveria ser manipulada daquela forma por um profissional da musica.


O que me choca não é o ponto em que a moça se deixa levar pela musica e o clima da festa, pois, isso acontece em bailes funk, em que se transa entre milhares de pessoas e é normal, para o ambiente e o clima do momento. O que choca é saber que o Profissional que executou o gesto, dito obsceno, sabia de todas as complicações possíveis, inclusive de que centenas de pessoas estavam filmando de todas as formas.


O fato de ter a aprovação das jovens, como ele mesmo diz, não lhe dá o direito de executar uma atitude visivelmente ousada e comprometedora.
É como de uma jovem falasse para ele que : “pode abusar de mim” e assim com a permissão, ele, independente de critérios de ética profissional e de respeito ao próximo, fosse obrigado a “abusar” de todas as formas.


O mínimo que ele deveria fazer e fez, é dar a ela um lugar em sua banda para que assim ela, que disse: “Sou professora, não sou Carla Perez, não sou Sheila Melo, não sou Sheila Carvalho, sou pedagoga”...
...”Não sabia o que estava fazendo, eu (pra falar a verdade), tinha tomado dois litros de wisque e mais algumas cervejas, estava totalmente fora de mim”...


Mas o pior não é a confusão mental em que ela, a professora, ficou perante a opinião pública e sua demissão da escola e sim a hipocrisia das pessoas que atiraram pedras na jovem e agora estão aplaudindo, pela notoriedade e a virada que deu em sua vida, de forma forçada pelas circunstancias, mas passou de uma professora mal paga, para passar a ser “estrela” de muitos programas de TV em rêde nacional e ganhar tanto dinheiro que não ganharia nunca como profissional do ensino, que deveria ser muito bem remunerado, para se poder valorizar a nossa cultura e a educação de nossas crianças, que se perdem todos os dias nas ruas para outras práticas. Assim é muito melhor deixarmos de hipocrisia e fazermos leis que aumentem as verbas e promovam a nossa educação e a nossa cultura, que nos dê condições de conviver com todas as diferenças culturais, sem que possamos nos contaminar e nos perverter com um simples lance de peito em um out door na estrada, ou um personagem de desenho animado maroto na porta de motel, ou será que se for na porta de um HOTEL PODE!??

Um comentário:

  1. Estou super entusiasmado com seu jornal ele é lindo, instrutivo, moderno,
    Serei seu seguido eterno. Sou cabedelense, mas moro no rio de janeiro,
    Criei um blog para fica mais perto da minha terra e de tanto navega
    Descobri você.
    antoniocatarino.blogspot.com/

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